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As propostas enviadas foram aprovadas e os resumos estão disponíveis no site, na seção: Menu Comunicações > Resumo das Comunicações
O Simpósio visa promover uma reflexão abrangente sobre a renovação e a unidade da Igreja ao longo dos séculos. Revisitará as lições do Concílio de Nicéia, destacando sua importância histórica e relevância contínua para a doutrina e a unidade da Igreja. Celebrará e avaliará o impacto do Concílio Vaticano II, discutindo como suas reformas continuam a influenciar a Igreja e a sociedade moderna, promovendo esperança e diálogo. Em comemoração aos 40 anos da Sociedade de Teologia e Ciências da Religião (SOTER), examinará os desafios enfrentados, bem como os avanços e perspectivas futuras na teologia e na prática pastoral, enfatizando a necessidade de renovação contínua e unidade na missão da Igreja. Assim, busca-se fortalecer a compreensão e a prática da fé, promovendo o diálogo inter-religioso para enfrentar os desafios do mundo contemporâneo.
Fomentar uma reflexão abrangente sobre a renovação e a unidade da Igreja ao longo dos séculos, revisitando as lições do Concílio de Nicéia e celebrando o impacto do Concílio Vaticano II. Em comemoração aos 40 anos da SOTER, o Simpósio examinará desafios e avanços na teologia e prática pastoral, fortalecendo a fé e promovendo o diálogo inter-religioso para enfrentar os desafios contemporâneos.
Objetivos Específicos
1) Revisitar as lições do Concílio de Nicéia, analisando seus ensinamentos e decisões, destacando sua importância histórica e relevância contínua para a doutrina e a unidade da Igreja.
2) Celebrar e avaliar o impacto do Concílio Vaticano II, discutindo como suas reformas e diretrizes continuam a influenciar a Igreja e a sociedade moderna, promovendo esperança e diálogo.
3) Comemorar os 40 anos da Sociedade de Teologia e Ciências da Religião (SOTER), examinando os desafios enfrentados, bem como os avanços e perspectivas futuras na teologia e na prática pastoral.
4) Divulgar a produção acadêmica por meio de comunicações, promovendo a troca de conhecimentos e experiências entre pesquisadores, teólogos e participantes do Simpósio.
ORGANIZAÇÃO
Valdirlei Augusto Chiquito (Coordenador)
Sonia Maria Gaio
Clarice Nesi Bonato
Clélia Peretti
André Phillipe Pereira
Danilo Rasera Adorno
Bruno Henrique de Campos
Deise Regina Badotti Bastos
Comissão Científica
Prof. Dr. Josimaber Resende (PURCPR)
Profa. Dra. Andreia Cristina Serrato (PUCPR)
Ms. Kemuel Andrade (PUCPR)
Prof. Dr. Luciano Marques de Jesus (PUCRS)
Prof. Dr.Rafael Fernandes (PUCRS)
Rod. Francisco Tomas dos Santos SC406 km 2210
Armação do Pantano Sul - Florianopolis SC
(Local onde ocorrerá o Congresso)
As reservas poderão ser realizadas diretamente pelos canais abaixo:
(48) 3237-9245
(48) 99182-7222
(7h às 17h)
Valores: R$ 720,00 (Duas diárias)
Regime: Pensão completa (café da manhã, almoço, jantar e lanches).
(O valor é por pessoa, independente se optar por dividir o quarto ou ficar individual.)
13h: Check-in Casa Morro das Pedras
Tempo livre / hospedagem
15h: Credenciamento
15h30: Abertura do Congresso: Ms. Padre Valdirlei Augusto Chiquito
16h às 18h: Conferência: Prof. Dr. Luiz Carlos Susin (PUCRS)
Caminhada da SOTER: Desafios, Avanços e Perspectivas
19h às 20h: Jantar
20h: Noite livre
7h às 8h: Café da manhã
8h30 às 9h: Momento de reflexão
9h às 10h30: Conferência: Prof. Dr. Tiago de Fraga Gomes (PUCRS)
As Lições de Nicéia: Por ocasião dos 1.700 anos do Primeiro Concílio Ecumênico da Igreja.
10h30 às 12h: Cafezinho – Tempo Livre
12h às 13h: Almoço – Tempo Livre
14h às 18h: Apresentação de trabalhos/Comunicações
15h30: Cafezinho
19h às 20h: Jantar
20h: Noite livre / Convivência
7h30 - 8h30: Café da manhã
8h30 às 9h: Momento de Reflexão
9h às 10h: Conferência: Prof. Dr. Rogério Luiz Zanini
A esperança dos pobres: do Vaticano II ao Papa Francisco
10h30: Cafezinho - Tempo Livre
12h às 13h: Almoço
- Checkout até às 14h -
C 1 - A Renovação e a Unidade da Igreja - Grupo A |
Clarice Nesi Bonato Coautores- Sonia Maria Gaio |
09/12/2024 15:00 | CONCÍLIO VATICANO II: UMA RESPOSTA ATUAL PARA OS DESAFIOS PASTORAIS DE UMA IGREJA EM SAÍDA | Aprovado | Aprovado |
Deise Regina Badotti Bastos | 09/12/2024 15:00 | CONVERGÊNCIAS E DIVERGÊNCIAS NA LITURGIA SACRAMENTAL: ENTRE A IGREJA EPISCOPAL ANGLICANA DO BRASIL E CATÓLICA | Aprovado | Aprovado |
Kemuel Lourenço Figueira Andrade | 09/12/2024 15:00 | Análises Teológica dos Elementos Estruturantes da Missão Eclesial no Mundo Contemporâneo | Aprovado | Aprovado |
Rogério Luiz Zanini | 09/12/2024 15:00 | A ESCUTA NA EVANGELIZAÇÃO: Uma aproximação com o pensamento do Pe. Elli Benincá | Aprovado | Pendente |
C 2 - A Renovação e a Unidade da Igreja - Grupo B |
Danilo Rasera Adorno | 09/12/2024 15:00 | O DIÁLOGO INTERNACIONAL CATÓLICO-PENTECOSTAL: UM FRUTO DA ECUMENICIDADE DO CONCÍLIO VATICANO II | Aprovado | Aprovado |
Rodrigo Schüler de Souza | 09/12/2024 15:00 | ‘A OVELHA QUEER’ E O LUGAR SEGURO DE QUEM NÃO ESTA PERDIDO | Aprovado | Pendente |
Rosimeire Miyazato | 09/12/2024 15:00 | DIÁLOGO ECUMÊNICO E INTER-RELIGIOSO: Reflexões e Proposições para Caminhar | Aprovado | Pendente |
Valdirlei Augusto Chiquito | 09/12/2024 15:00 | O CONCÍLIO VATICANO II E O DIÁLOGO COM O MUNDO MODERNO: SUA RELEVÂNCIA E CONTRIBUIÇÕES | Aprovado | Aprovado |
Vitor Hugo Mendes | 09/12/2024 15:00 | LIBERTAÇÃO LATINO-AMERICANA: O DEBATE TEOLÓGICO DA LIBERTAÇÃO EM PERSPECTIVA DECOLONIAL | Aprovado | Aprovado |
As incrições poderão ser realizadas até 01/12/2024
Valor único para todos os públicos: R$50,00
Estudantes de Graduação
Pesquisadores stricto sensu
Professores
Formadores e lideranças
Público em Geral
Público Alvo:
Pesquisadores em nível stricto sensu, estudantes de graduação e pós-graduação, professores, formadores, lideranças e público em geral.
A Renovação e a Unidade da Igreja (Grupo A)
1 - A Chamada à Imitação de Cristo como um Caminho de Renovação Cristã.
2 - A Escuta na Evangelização: Uma Aproximação com o Pensamento do Pe. Elli Benincá.
3 - Análises Teológica dos Elementos Estruturantes da Missão Eclesial no Mundo Contemporâneo.
4 - Bioética, Cuidados Paliativos e o Magistério da Igreja Católica - Fonte de Esperança aos Doentes.
5 – Concílio Vaticano II: Uma Resposta Atual para os Desafios Pastorais de uma Igreja em Saída.
6 – Convergência e Divergência na Liturgia Sacramental: Entre a Igreja Episcopal Anglicana do Brasil e Católica.
A Renovação e a Unidade da Igreja (Grupo B)
7 – Diálogo Ecumênico e Inter-Religioso: Reflexões e Proposições para Caminhar.
8 – Libertação Latino-Americana: O Debate Teológico da Libertação em Perspectiva Decolonial.
9 - O Concílio Vaticano II e o Diálogo com o Mundo Moderno: Sua Relevância e Contribuições.
10 - O Diálogo Internacional Católico-Pentecostal: Um Fruto da Ecumenicidade do Concílio Vaticano II.
11 - Uma Teologia dialogal: Identidade de Gênero e Teologia Queer.
12 – “A Ovelha Queer” e o Lugar Seguro De Quem Não Está Perdido.
Comunicações - Grupo A
Título da Comunicação: A Chamada à Imitação de Cristo como um Caminho de Renovação Cristã
Nome do proponente: Rafael Gonçalves Pereira
Titulação: Mestrando(a)
Instituição: Universidade Metodista de São Paulo
Palavras-chave: Filipenses; Igreja; Cristãos; Paulo; Renovação.
Resumo:
Contextualização do objeto de pesquisa A Carta aos Filipenses, redigida por Paulo na prisão, é uma mensagem de grande estímulo e advertência para a comunidade cristã de Filipos. Embora o autor esteja inserido no contexto histórico do século I, muitos dos princípios que ele compartilha são de grande importância para a Igreja e os cristãos no mundo atual. São ensinamentos que podem contribuir para a renovação e união da Igreja. Apesar de ter sido redigida em um determinado contexto histórico, suas mensagens são perenes e podem ser incorporadas à vida cristã e à dinâmica das comunidades de fé nos dias atuais. Ao longo desse texto, discutiremos os possíveis aprendizados desta carta podem contribuir no fortalecimento da fé cristã das nossas comunidades, bem como a unidade da igreja em Cristo. Justificativa A Igreja de Filipos era formada por indivíduos de várias proveniências, incluindo gentios e judeus, o que consequentemente levantava questões relativas à unidade. Na era atual, a Igreja mantém sua diversidade cultural, étnica, social, de gênero e até teológica. Contudo, tal como Paulo encoraja os filipenses a viverem em unidade, a Igreja deve procurar a reconciliação das divergências através do amor de Cristo. Estamos em um mundo dividido, repleto de divisões religiosas, políticas e sociais, e a Igreja enfrenta o desafio de espelhar a unidade em Cristo. Filipenses 2:1-4 incentiva os cristãos a cultivarem a humildade, colocando o próximo acima de si mesmos, o que é fundamental para vencer as divisões atuais. Esse é o ponto de partida que será trabalhado nesse resumo. Problemática e Objetivos Paulo redige a carta em um cenário de detenção, uma circunstância desafiadora, mas encoraja os filipenses a se regozijarem constantemente no Senhor. A sua felicidade não é determinada pelas circunstâncias, mas sim pela sua conexão com Cristo. Em um mundo repleto de crises econômicas, sociais e até mesmo de fé, Filipenses 4:4 fornece um guia para os cristãos encararem os obstáculos com felicidade e esperança. Nos tempos modernos, caracterizados por altos níveis de estresse, ansiedade e sofrimento, os cristãos são desafiados a cultivar uma alegria que não se fundamenta em circunstâncias externas, mas na lealdade de Deus. Como Paulo ilustra, a alegria do Senhor é uma força que supera as adversidades. Paulo emprega a imagem de Cristo, que renunciou à sua glória para servir aos demais (Filipenses 2:5-11). Ele também enfatiza que a autêntica liderança no reino divino se manifesta pelo serviço, não pelo domínio. Em uma sociedade onde as estruturas de poder frequentemente são caracterizadas pelo egocentrismo e pelo anseio de controle, a liderança cristã deve ser caracterizada pela humildade e pelo serviço. Filipenses 2:3-4 insta as lideranças cristãs contemporâneas a enxergarem os demais como superiores a si mesmas, fomentando um ambiente de cooperação e cuidado recíproco. A liderança servidora atua como um contraponto ao individualismo e à competição que predominam na sociedade contemporânea Paulo aborda o trabalho constante de Deus na vida dos cristãos, declarando que aquele que iniciou a boa obra em nós a concluirá (Filipenses 1:6). A renovação é um elemento essencial na vida cristã, seja no âmbito pessoal ou comunitário. Metodologia e Discussão de resultado será utilizado na pesquisa presente a investigação teológica histórica como metodologia, a qual consiste em investigar as doutrinas e tópicos tratados - especificamente em Filipenses, relacionando o conteúdo da carta com as questões teológicas mais abrangentes da fé cristã. Em relação as discussões de resultado que poderemos citar, a sociedade atual, caracterizada por mudanças aceleradas e pela procura constante por novidades, a renovação espiritual é essencial. A Igreja vai além de um simples prédio ou instituição; é formada por indivíduos que necessitam ser continuamente renovados pelo poder divino. Filipenses foi composta durante uma época de perseguição, na qual os cristãos eram pressionados a abandonar a fé ou a se adaptar às tradições culturais de Roma. Paulo encoraja-os a viver conforme o evangelho, sem se deixar influenciar por circunstâncias desfavoráveis (Filipenses 1:27-30). Apesar de a perseguição religiosa em diversos países não ser tão severa quanto no Império Romano, em diversas regiões do mundo, os cristãos ainda sofrem discriminação e até mesmo perseguição por sua crença. Em meio a desafios pessoais, sociais e espirituais, as palavras de Paulo persistem como um guia à unidade da igreja.
Título da Comunicação: A Escuta na Evangelização: Uma Aproximação com o Pensamento do Pe. Elli Benincá
Nome do proponente: Rogério Luiz Zanini
Titulação: Doutor(a)
Instituição: PUC RG
Palavras-chave: Elli Benincá; Escuta; Evangelização; Metodologia; Observação
Resumo:
O tema da escuta tem despertado bastante interesse na atualidade. Na vida eclesial, a perspectiva da escuta vem ganhando realces significativas com o magistério do Papa Francisco. Prova maior tem sido o processo da escuta sinodal que mobilizou toda a Igreja católica. Uma Igreja sinodal é uma Igreja da escuta. “É uma escuta recíproca, onde cada um tem algo a aprender. Povo fiel, Colégio Episcopal, Bispo de Roma: cada um à escuta dos outros; e todos à escuta do Espírito Santo” (Papa Francisco). A Faculdade de Teologia de Passo Fundo (Itepa Faculdades) assumiu desde sua origem (1983) uma proposta metodológica que relaciona teologia e pastoral. A escolha do nome Instituto de Teologia e Prática Pastoral explicitava este sonho, que com o credenciamento junto ao MEC (2008) passou a ser chamado de Itepa Faculdades. Esta ênfase no pastoral recebeu reconhecimento na grade curricular (8 créditos – sendo dois em cada semestre), bem como a criação de uma proposta metodológica própria chamada de Metodologia-Histórico Evangelizadora (MHE). Neste sentido, esta proposta metodológica de reflexão pastoral teve protagonismo por meio de um coletivo de professores, mas de modo particular uma pessoa chamada Padre Elli Benincá. Este foi quem sistematizou o caminho teológico-metodológico da MHE. Em que consiste esta proposta metodológica? Muito resumidamente, esta metodologia está fundamentada no método ver-julgar-agir assumido pelo Concílio Vaticano II e com sua ampla recepção criativa latino-americana através das Conferências do Celam (Med; Pueb; SD; DAp). Tomando como base esta proposta teológica, Benincá desenvolveu este método contemplando quatro passos interligados, a saber: observação, registro, sessão de estudo e re-encaminhamento. Segundo Benincá, este método está alicerçado no relato dos discípulos de Emaús (Lc 24,13-35), porquê avaliação do autor, “Jesus realiza um processo de observação, depois faz uma memória histórica, em seguida propõe critérios de reflexão e celebra para, enfim, os próprios discípulos decidirem reencaminhar-se para Jerusalém
Título da Comunicação: Análises Teológica dos Elementos Estruturantes da Missão Eclesial no Mundo Contemporâneo
Nome do proponente: Kemuel Lourenço Figueira Andrade
Titulação: Doutorando(a)
Instituição: PUCPR
Palavras-chave: Igreja; Estrutura; Missão Eclesial; Mundo Contemporâneo.
Resumo:
Contextualização do objeto de pesquisa: constrói um estudo teológico-pastoral da relação da eclesiologia e missão com o mundo contemporâneo leva a observar as tecnologias digitais de informação e comunicação em suas implicações ecumênicas. O estudo sério em eclesiologia e missão, na teologia, é o lugar onde a Igreja é capaz de refletir sobre si mesma e desvelar a riqueza e profundidade de sua identidade, natureza e práxis. Em sua origem, as tecnologias digitais são marginais à estrutura da Igreja, certa feita, depois elas incidem diretamente na organização e missão das Igrejas. Deste modo, esta pesquisa está no campo de um estudo de fronteiras, pois provoca a interdisciplinaridade, envolvendo a teologia, a prática pastoral e as demais ciências humanas em busca de uma compreensão mais precisa da renovação e da unidade da Igreja. Justificativa: Assim, a pesquisa sobre o título proposto é de suma importância para a compreensão de como aí se expressa também um novo sentido de fé, do Evangelho e da própria igreja, e como tal é acolhido nos meios cristãos hoje, juntamente com suas implicações práticas para a missão. Já existem ensaios de estudos sobre o impacto das inovações tecnológicas na igreja e na sua missão. Nem todos acadêmicos, sistemáticos, consistentes, sendo muitos apenas "reflexões soltas", os quais segue com opiniões de teólogos e líderes eclesiásticos que costumeiramente se aventuram em dar suas opiniões a respeito da Igreja e seu envolvimento com as tecnologias digitais, e, principalmente tratando da aproximação com a abordagem ecumênica. Problemática: Observado o contexto da pesquisa em direção ao objeto, aqui expõe inquietações (=problemas) que identifica nele: no mundo contemporâneo pode-se identificar uma real interface na eclesiologia e missão da Igreja com as Tecnologias Digitais de Informação e comunicação? Existem pontos nevrálgicos que se encontram e se divergem? Far-se-á necessária uma reformulação de sua metodologia na Igreja referente a uma proposição em sua renovação? No mundo contemporâneo, qual a contribuição da Igreja no caminho da digitalização da fé? Assim, feitas as perguntas, a razão de ordem intelectual que conduz a elaboração dessa problematização ocorre no interesse na exploração do objeto pouco conhecido; e, o como esta pesquisa avança na solução viável da problemática no objeto. Objetivos: a. analisar teologicamente os elementos estruturantes da missão eclesial; b. analisar o perfil de Igreja a partir das influências da cultura digital do mundo atual. Metodologia: Esta tese é um documento que apresenta o resultado de um estudo científico a partir do tema investigado, com uso da metodologia bibliográfica descritiva. O objeto de estudo a conduzirá frente as perspectivas de sua construção científica. Discussão se resultados: Em última fase, esta pesquisa, estabelece a análise qualitativa. Este tipo de análise é feito devido o objeto habitar em um campo fronteiriço. A este modo, o conhecimento construído é um passo essencial para o entendimento desta nova condição que a Igreja adentra pelas perspectivas do mundo contemporâneo, perspectivas as quais são fortemente sedimentadas nesta faina acadêmica. De modo algum o que aqui é laborado cientificamente expressa a totalidade, mas busca ser uma contribuição autêntica e valorosa a discussão, que incide sobre um avanço no debate atual.
Título da Comunicação: Bioética, Cuidados Paliativos e o Magistério da Igreja Católica - Fonte de Esperança aos Doentes
Nome do proponente: Luciana Machado Januário
Titulação: Mestre(a)
Instituição: PUC PR
Palavras-chave: Bioética; Cuidados Paliativos; Magistério da Igreja Católica; Humanização
Resumo:
No cenário atual, discutir a questão e a problemática que cerca os Cuidados Paliativos em Saúde é temática necessária e de grande importância não somente para profissionais da área da Saúde, mas também para a Igreja Una e Santa em discussão com a interculturalidade do mundo contemporâneo, de múltiplos entendimentos sobre as questões da finitude e o processo do morrer. Dentre as várias definições sobre Bioética, este artigo contempla Van Rensselaer Potter como sendo a “ética da vida”. Nesse contexto, este artigo vem propor à Igreja e à sociedade em geral trazer à tona alguns questionamentos necessários: o que é Cuidado Paliativo, quando e como abordar esta questão e como a Igreja vem acolhendo este tipo de cuidado no final da vida. Diante de uma sociedade que tem em vista a tecnociência aplicada na área da saúde, muitas vezes esquece-se de que o corpo humano é finito. Evidencia-se, inúmeras vezes, pacientes, familiares e até mesmo profissionais da saúde lutando pela obstinação terapêutica. Seria isso fruto do desconhecimento ou da falta de humanização no cuidado em saúde? A metodologia utilizada para a construção deste texto é a revisão de bibliografias de autoras renomadas como Cicely Saunders e Elisabeth Kübler-Ross, precursoras dos Cuidados Paliativos, aliada às reflexões do Papa Francisco em nome do Magistério da Igreja Católica sobre esta questão. Neste artigo, propõe-se a retomada dos princípios da Autonomia, da Beneficência e da Justiça, correlacionando esses princípios à educação contínua sobre o que é Cuidado Paliativo e à necessidade de equipes multidisciplinares na discussão do cuidado a ser adotado em fim de vida, sempre considerando a subjetividade dos entendimentos do ser humano. A atuação das equipes multidisciplinares é fundamental, especialmente porque o cuidado paliativo não se limita ao alívio da dor física. Ele também aborda o sofrimento emocional, psicológico, social e espiritual do paciente. Para que isso aconteça, é imprescindível que os profissionais envolvidos estejam capacitados e alinhados a uma perspectiva humanizada. Além disso, é necessário que a sociedade compreenda o verdadeiro papel dos Cuidados Paliativos. Muitos ainda confundem esses cuidados com a desistência ou a falta de empenho na assistência ao paciente. Na verdade, o objetivo é justamente o contrário: trata-se de priorizar o bem-estar, a dignidade e a qualidade de vida, mesmo quando a cura já não é possível. A Igreja Católica, por sua vez, desempenha um papel importante neste debate. Como instituição que historicamente defende a vida em todas as suas fases, ela pode contribuir para a promoção de uma cultura que valorize o cuidado integral. A visão da Igreja sobre a finitude humana está enraizada na fé e no reconhecimento da dignidade intrínseca de cada pessoa, independentemente de sua condição de saúde. Outro aspecto relevante é a necessidade de dialogar sobre o papel da família no contexto dos Cuidados Paliativos. Os familiares, muitas vezes, enfrentam dilemas éticos e emocionais ao lidar com as decisões sobre o tratamento de um ente querido. A orientação adequada e o suporte emocional são essenciais para que eles possam participar ativamente desse processo de maneira informada e compassiva. Os princípios da Bioética mencionados anteriormente também devem ser aplicados no cotidiano da prática médica. Por exemplo, respeitar a autonomia do paciente implica ouvir suas preferências e respeitar suas escolhas sobre os tratamentos a serem realizados ou suspensos. A Beneficência, por sua vez, reforça a importância de agir em benefício do paciente, aliviando o sofrimento e proporcionando conforto. Por fim, o princípio da Justiça exige que o acesso aos Cuidados Paliativos seja garantido a todos, sem discriminação, respeitando a diversidade cultural e social. Nesse sentido, a formação e a educação continuada dos profissionais de saúde são indispensáveis. Cursos, palestras e treinamentos sobre Cuidados Paliativos devem fazer parte da rotina de capacitação das equipes. Além disso, é fundamental que a sociedade como um todo se engaje nessa discussão, reconhecendo que a morte é uma parte natural da vida e que, ao aceitá-la, podemos viver de forma mais plena e consciente. Concluindo, a problemática dos Cuidados Paliativos nos desafia a reavaliar nossos valores e prioridades enquanto sociedade. É necessário que avancemos na construção de uma cultura que promova o cuidado humanizado e compassivo, honrando a dignidade de cada pessoa até o fim de sua existência.
Título da Comunicação: Concílio Vaticano II: Uma Resposta Atual para os Desafios Pastorais de uma Igreja em Saída
Nome do proponente: Clarice Nesi Bonato
Titulação: Especialista
Instituição: Arquidiocese de Curitiba
Palavras-chave: Concílio Vaticano II; Pastoral; Igreja em saída.
Resumo:
A comunicação explora o Concílio Vaticano II como uma referência vital para os desafios pastorais enfrentados pela Igreja Católica em sua missão de “Igreja em saída” no contexto atual. O Vaticano II buscou retomar o diálogo com a modernidade, que já se encontrava fragilizada por tantos fatores, e acenava para uma mudança de época. A hipótese central é que os documentos e orientações do Vaticano II permanecem válidos e oferecem caminhos significativos para o exercício de uma pastoral acolhedora, dialogante e comprometida com as “periferias existenciais”. A justificativa se apoia na urgência de responder às demandas de um mundo em transformação e nos apelos do Papa Francisco por uma Igreja mais missionária e próxima das realidades humanas. Com o Papa Francisco, a Igreja católica procura articular coerência evangélica com relevância social, atenta aos desafios atuais. O Pontífice apoiando-se em algumas expressões-chaves postula a necessária e urgente transformação missionária da igreja, nas palavras primeirear (tomar iniciativa), envolver-se, acompanhar, frutificar e festejar aparece à convergência entre a perspectiva de uma Igreja “em saída” e a necessidade de uma conversão missionária da Igreja. Como objetivo desta comunicação, busca-se evidenciar a atualidade dos ensinamentos do Concílio Vaticano II e demonstrar como eles podem ser uma resposta pastoral eficaz para promover uma Igreja que se coloca em movimento e em saída, especialmente diante dos desafios de uma sociedade em constante mudança. A metodologia adotada inclui uma revisão bibliográfica dos principais documentos do Vaticano II, como Lumen Gentium com sua visão de uma Igreja “sacramento de Salvação” (1, 9c, 45a.48b) e “comunidade do Povo de Deus”, renova profundamente a evangelização destacando a catequese, a Gaudium et Spes propõe o diálogo da Igreja com o mundo moderno, impulsionando a Igreja para uma evangelização inculturada, rompendo a divisão entre fé e cultura, colocando como Jesus Cristo, a serviço das pessoas, sobretudo dos mais pobres e Ad Gentes que trata da ação missionária da Igreja, juntamente com textos de teólogos e documentos do Papa Francisco, como a exortação Evangelii Gaudium. Para Francisco uma das fontes de inspiração para escrever a Alegria do Evangelho foi São Paulo VI que representa a assunção do Vaticano II, preservando na Evangelli Gaudium um diálogo com o magistério universal do Concílio. A pastoralidade de Francisco propõe uma teologia “em saída” como uma característica de um novo modelo de fazer teologia e pastoral. A dimensão pastoral aqui proposta refere-se ao princípio de pastoralidade do Concilio Vaticano II, que antes de ser um discurso, corresponde ao encontro e a consideração do destinatário, a relação com o próximo, a empatia, o processo da escuta. Os resultados preliminares apontam que os princípios conciliares de colegialidade, participação, diálogo inter-religioso e foco na dignidade humana são essenciais para uma pastoral de acolhimento e presença nas “periferias”. Ao resgatar os ensinamentos conciliares, esta comunicação contribui para a reflexão sobre a renovação pastoral e o papel do Concílio Vaticano II na missão de uma Igreja evangelizadora, inclusiva e em diálogo com o mundo atual. O Concílio Vaticano II continua sendo uma fonte inspiradora para uma Igreja em saída, permanecendo uma resposta viva e atual, guiando a Igreja em sua missão de aproximar, acolher e transformar a sociedade. Palavras-chave: Concílio Vaticano II, Pastoral, Igreja em saída.
Título da Comunicação: Convergência e Divergência na Liturgia Sacramental: Entre a Igreja Episcopal Anglicana do Brasil e Católica
Nome do proponente: Deise Regina Badotti Bastos
Titulação: Mestrando(a)
Instituição: PUCPR
Palavras-chave: Igreja Episcopal Anglicana do Brasil; Diálogo; Sacramentos; Ecumenismo.
Resumo:
A liturgia cristã se dá na centralidade da figura de Jesus Cristo, e sua essência é um mistério. Contudo, a ação ritual foi se transformando e assumindo diversas formas e culturas. O reconhecimento mútuo do batismo é um ato de grande magnitude, uma atitude de acolhimento e confiança, que promove um crescimento significativo na legitimidade da identidade do outro, e sacia a sacia a sede pelo mistério. Nota-se a importância de reunir-se em unidade, com base na equidade, respeito e confiança, acolhendo o que é diferente por meio do diálogo, e aceitando as virtudes e valores presentes no outro, como pré-requisitos fundamentais para a comunhão. É essencial que essa partilha de emoções e fatos seja sincera, autêntica e original, mas do que apenas complementar o já existente. Ressalta-se que, unidas pela fé, diversas igrejas cristãs professam o mesmo Senhor através do batismo comum. Nesse sacramento, assume-se um compromisso com a pessoa de Jesus. No sacramento da Eucaristia, há comunhão na fé comum. Batismo e Eucaristia são sacramentos que impelem e expressam a unidade visível dos cristãos pelo mistério divino. Essa comunhão ganha visibilidade quando anglicanos e católicos se doam na solidariedade para com as pessoas pobres e fragilizadas. Os sacramentos que levam a confessar a fé em Cristo também conduzem à prática da caridade como testemunho do amor maior que Cristo revela. Tal abordagem justifica pela questão: De que maneira a prática sacramental entre Anglicanos e Católicos revela convergências e consensos no contexto do diálogo ecumênico sobre os sacramentos? - O objetivo geral será analisar a relação entre liturgia sacramental e a unidade cristã, entendendo que um consenso teológico sobre os sacramentos é elemento constitutivo dessa unidade. Os objetivos específicos serão: i). Identificar elementos que mostram a concepção que a Igreja Episcopal Anglicana do Brasil (IEAB) tem de sacramentos; ii). Identificar elementos da liturgia cristã comum a diferentes igrejas; iii). Verificar como a Igreja Episcopal Anglicana do Brasil participa do movimento ecumênico; iv). Analisar a relação entre a teologia sacramental e a unidade na fé cristã. Materiais e Método: Trata-se de um estudo com levantamento bibliográfico feito a partir de pesquisas realizadas em sites oficiais da igreja estudada (IEAB), consistindo na coleta e catalogação de documentos sobre sacramentos. Além disso, foram realizadas pesquisas na base de dados Google scholar, onde estão disponíveis artigos, teses, anais de congresso e livros online relacionados ao tema proposto na pesquisa. Resultados: A fé cristã na IEAB é compreendida como um elemento ou dimensão construtiva da vida humana, sendo uma orientação de sentido que totaliza a existência da pessoa crente no Evangelho de Jesus Cristo. Ela pode ser analisada sob diferentes perspectivas, como elemento sociocultural e religioso/teológico. Refletir teologicamente os sinais da fé cristã é um constante desafio, principalmente na atual cultura secularizada. A teologia ecumênica enfrenta esse desafio, buscando convergências e consensos entre as igrejas sobre os sinais sacramentais da fé cristã. Entre católicos e anglicanos, há um importante consenso sobre o Batismo e, em um sentido amplo, a Eucaristia. Existe também um diálogo significativo sobre os demais sacramentos, como Crisma, Penitência, Ministérios, Unção dos Enfermos e Matrimônio. No entanto, sobre esses sacramentos, ainda não há consenso. Para isso, é urgente a continuidade do diálogo, convictos de que é um caminho imprescindível para a comunhão na fé cristã. Considerações Finais: O fundamento da liturgia cristã está presente em um único Deus, Uno e Trino, no qual as igrejas entendem-se unidas. A essência da vida cristã consiste em afirmar a fé nesse Deus conforme revelado por Jesus Cristo. Católicos e anglicanos dialogam para atingir comunhão nessa fé, enriquecendo-se mutuamente pelas virtudes e valores que cada tradição apresenta. O compromisso ecumênico entre católicos e anglicanos na investigação da verdade, superação de conflitos e na restauração da união, iniciada há décadas, persiste como expressão da vontade e unidade divina, uma vez que a comunhão enriquece mutuamente pelas virtudes que cada tradição apresenta. Portanto, o diálogo tem se mostrado de grande valia, pois indica o caminho na superação de crises teológicas, doutrinais, pastorais, litúrgicas e espirituais entre as denominações religiosas.
Comunicações - Grupo B
Título da Comunicação: Diálogo Ecumênico e Inter-Religioso: Reflexões e Proposições para Caminhar
Nome do proponente: Rosimeire Miyazato
Titulação: Mestrando(a)
Instituição: PUC-SP
Palavras-chave: Prática Sinodal; Diálogo Ecumênico e Inter-Religioso; Desenvolvimento Humano Integral.
Resumo:
Contribuir com uma reflexão que seja capaz de promover ações pastorais e missionárias destinadas ao diálogo ecumênico e inter-religioso, em consonância com as diretrizes do Papa Francisco é o ensinamento deste artigo. Beneficiando-se da conjugação de boas experiências, propõe-se um caminho sinodal e fraterno, que busca o desenvolvimento humano integral para promoção da justiça e da paz. Num primeiro momento, versará sobre notas históricas da antiguidade cristã e do Concílio de Niceia, com relevância ao tema da sinodalidade primacial da Igreja, que conduz diretamente ao ecumenismo. No segundo momento as notas históricas serão específicas em dois eventos da Igreja, cujos papas intuem que um “retorno às fontes” seja um programa de atualização com olhar para o futuro: o Concílio Vaticano II e o pontificado do Papa Francisco. Finalizando, em terceiro lugar, propor-se-á caminhos para auxiliar a promoção do diálogo ecumênico e inter-religioso no contexto brasileiro, constituído de uma conjugação de ações exemplares já vivenciadas. De acordo com os estudos da Antiguidade Cristã, havia diversas comunidades cristãs no século I. A reconciliação entre a Igreja nacionalista e a Igreja universalista dessa época foi numa fachada em termos de sinodalidade. Posteriormente, houve uma efetivação da reformatação da instituição cristã ao longo do século IV, que recebeu diversas denominações como “reviravolta constanteniana”, “cristandade”, “cesaropapismo” e outras. O ano de 325, com o Concílio de Niceia, apesar do lado positivo de ter formulado um Credo ecumênico, pode ser considerado a data em que, oficialmente, se abandona o princípio sinodal na história do cristianismo e o episcopado se torna uma “sociedade de corte”. Posteriormente, o Concílio Vaticano II constituiu o evento de renovação da Igreja, que retomou o diálogo ecumênico e abriu caminhos para o diálogo inter-religioso. Após uma época discutida contraditória, o pontificado do Papa Francisco tem procurado atualizar o tema, conforme a característica multifacetada dos problemas atuais. Renovam-se como esperanças. As proposições a seguir, almejam um caminhar em missão cristã, a contribuir principalmente para a formação dos que se propõem a participar das obras missionárias das POM (Pontifícias Obras Missionárias) da infância, adolescência e juventude missionária, no contexto brasileiro, ao lado das propostas já existentes. No Brasil, o catolicismo oficial tal como definido pela teologia e pelo direito canônico, nunca existe; mas sincretismos: tradução do cristianismo em condições concretas de vivências humanas de várias civilizações. Entender e saber mais tarde como cristão diante dessas formas de sincretismo é de vital importância para o catolicismo brasileiro.
Título da Comunicação: Libertação Latino-Americana: O Debate Teológico da Libertação em Perspectiva Decolonial
Nome do proponente: Vitor Hugo Mendes
Titulação: Doutor(a)
Instituição: Diocese de Lages
Palavras-chave: Libertação Latino-Americana; Teologia da Libertação; Pensamento Decolonial;
Resumo:
É um fato evidente que os inúmeros movimentos de libertação latino-americanos não foram uma invenção protagonizada pela(s) Igreja(s). Na verdade, estas revolucionárias manifestações, que se explicitaram, sobretudo, a partir da segunda metade do século passado e se expandiram por toda a região, constituíram uma particular emergência histórica dos pobres na sociedade e nas Igrejas. Desde então, sob a consigna da libertação, diferentes lutas seguiram atualizando-se em posicionar-se frente aos complexos processos de transformação de América Latina e Caribe. Nelas confluem um campo muito variado de reinvindicações que abarcam distintos processos, movimentos, instâncias e organizações da sociedade civil. Não cabe dúvida de que, identificando-se com estas lutas sociais, a(s) Igreja(s) e a(s) Teologia(s) da Libertação, buscando participar desta caminhada libertadora, trataram de interagir e contribuir de maneira efetiva e consequente nos processos de libertação latino-americana. Pode-se dizer que a libertação de América Latina e Caribe constitui ainda hoje um problema e um desafio atual e, portanto, uma pauta indispensável em qualquer dos debates que se coloque a discutir a situação latino-americana presente e futura. Neste sentido, uma das contribuições que tem se destacado e que, possivelmente, mais tem recebido atenção, seja em continuidade com o pensamento social latino-americano, seja no âmbito das teologias da libertação, diz respeito às intervenções do que se convencionou chamar pensamento decolonial, enquanto enfrentamento da “ferida colonial”. Até mesmo o Papa Francisco em diferentes oportunidades tem manifestado suas contrariedades com os colonialismos de ontem e de hoje, assinalando a necessidade de enfrentar todas as formas de imposição e subordinação que tratam de submeter povos e nações. Desde esta perspectiva, o decolonial implica, uma vez mais, repercutir aquelas vozes, lutas e formas de re-existências que foram sistematicamente esquecidas e/ou silenciadas nos procedimentos de “modernização” latino-americana, contudo, em busca de afiançar um horizonte prospectivo de libertação. À luz destas instigantes questões, este trabalho, enquanto desdobramento de uma pesquisa mais ampla, ao tomar em consideração os processos de libertação latino-americana, tem como objetivo sobressair o debate teológico da libertação em perspectiva decolonial. Trata-se de uma pesquisa de caráter bibliográfico que se põe a escrutinar aspectos muito específicos da já extensa reflexão teológica latino-americana de libertação, por sua vez, tratando de considerar aquelas produções que, mais recentemente, sugerem a elaboração de elementos fundamentais para uma teologia decolonial libertadora. Embora a trajetória decolonial reconhece, na Teologia da Libertação, uma importante perspectiva descolonial (com s), se trata de explorar, nesta perspectiva investigativa, especialmente pelo que sugere como decolonização epistêmica, o que significa conseguir uma práxis social efetivamente libertadora da colonialidade do poder, do ser, do saber, do viver... Um tipo de abordagem que certamente se converte em um programa fundamental para qualquer teologia, mas, de maneira particular, para uma teologia da libertação latino-americana. O que se pretende com este estudo é avançar na reflexão teológica libertadora, por sua vez, concentrando-se nas demandas trazidas pelas teorias decoloniais. De certa maneira, a opção decolonial comporta radicalizar a práxis social libertadora decolonizando suas fontes teórico-práticas. Quiçá em teologia, significa prosseguir no mesmo itinerário de libertação, porém, desde um posicionamento crítico atentamente diferenciado e com um pressuposto teórico transformado tanto na práxis da fé como na teoria teológica.
Título da Comunicação: O Concílio Vaticano II e o Diálogo com o Mundo Moderno: Sua Relevância e Contribuições
Nome do proponente: Valdirlei Augusto Chiquito
Titulação: Doutorando(a)
Instituição: Pontifícia Universidade Católica do Paraná
Palavras-chave: Concílio Vaticano II; Diálogo; Abertura; Pós-modernidade.
Resumo:
O presente artigo analisa como o Concílio Vaticano II (1962-1965) representou um marco histórico na trajetória da Igreja Católica, simbolizando uma abertura sem precedentes ao diálogo com o mundo moderno. Este artigo tem como objetivo central analisar a relevância contínua do Concílio, especialmente no contexto contemporâneo, e investigar como suas diretrizes pastorais e principais documentos ainda influenciam a interação entre a Igreja e as novas realidades culturais, sociais e religiosas. A justificativa para este estudo reside na constatação de que o Vaticano II permanece uma fonte inesgotável de reflexões teológicas e pastorais. As mudanças significativas promovidas por este evento, como a valorização da dignidade humana, a liberdade religiosa e o diálogo inter-religioso, demonstram-se ainda mais urgentes em um mundo marcado pela fragmentação, secularização e crises existenciais. Textos como Gaudium et Spes e Dignitatis Humanae evidenciam a busca da Igreja por um diálogo com as diversas expressões do pensamento moderno e pós-moderno, ressaltando a importância de uma abordagem evangelizadora que considere a pluralidade cultural e religiosa. A problemática que orienta esta pesquisa é a seguinte: como o espírito dialogal do Concílio Vaticano II pode oferecer respostas aos desafios da pós-modernidade e promover uma fé contextualizada e engajada com questões sociais e existenciais? A hipótese central é que, ao priorizar uma aproximação com as realidades humanas, o Concílio permanece atual, fornecendo ferramentas teológicas e pastorais para que a Igreja atue como um agente de transformação e diálogo no mundo contemporâneo. Os objetivos deste estudo incluem refletir sobre a importância do Vaticano II como uma proposta de diálogo entre a Igreja e a sociedade contemporânea, identificar o impacto de seus principais documentos nos desafios atuais e sugerir caminhos para uma aplicação pastoral de suas orientações. Busca-se, assim, promover uma compreensão renovada do papel da Igreja na pós-modernidade, valorizando sua capacidade de construir pontes entre a fé e as questões mais urgentes do mundo atual. A metodologia adotada é baseada em uma revisão bibliográfica e documental. O estudo examina os textos mais significativos do Concílio Vaticano II, como Gaudium et Spes, Lumen Gentium e Dignitatis Humanae, além de obras de teólogos e estudiosos contemporâneos que discutem o impacto do Concílio no contexto atual. Essa abordagem permite uma análise crítica e aprofundada das contribuições do Vaticano II para a teologia e a prática pastoral. A discussão apresenta como o Concílio Vaticano II transformou a relação da Igreja com o mundo, enfatizando a importância do diálogo, da inclusão e da valorização da dignidade humana. Em um mundo cada vez mais plural e secularizado, os ensinamentos do Concílio continuam a inspirar práticas pastorais que promovem uma fé mais relevante e inclusiva. Ao reconhecer a necessidade de responder às mudanças culturais e religiosas, o espírito dialogal do Vaticano II oferece ferramentas valiosas para enfrentar os desafios contemporâneos. Os resultados desta pesquisa confirmam a atualidade e a eficácia das diretrizes do Concílio Vaticano II como uma proposta de diálogo entre a Igreja e o mundo. Além disso, destacam seu potencial para fomentar uma prática evangelizadora sensível às transformações sociais e culturais, promovendo uma abordagem teológica que valorize a dignidade humana e o diálogo inter-religioso. Conclui-se que o Vaticano II permanece essencial para a missão da Igreja na contemporaneidade. Sua mensagem de abertura e diálogo oferece uma base sólida para líderes religiosos, catequistas e teólogos desenvolverem estratégias pastorais que respondam às necessidades do mundo atual, reafirmando o papel da Igreja como uma ponte de diálogo com as diversas expressões do pensamento moderno e pós-moderno.
Título da Comunicação: O Diálogo Internacional Católico-Pentecostal: Um Fruto da Ecumenicidade do Concílio Vaticano II
Nome do proponente: Danilo Rasera Adorno
Titulação: Mestrando(a)
Instituição: PUCPR
Palavras-chave: Concílio Vaticano II; Ecumenismo; Diálogo; Igreja Católica; Pentecostais.
Resumo:
Esta comunicação analisa a evolução do Diálogo Internacional Católico-Pentecostal, objeto desta pesquisa, considerado um notável fruto da ecumenicidade que norteou as discussões e os documentos do Concílio Vaticano II (1962-1965). O diálogo, iniciado oficialmente no ano de 1972 com a criação da Comissão Internacional de Diálogo Católico-Pentecostal, integrada ao Conselho Pontifício para a Unidade dos Cristãos, contextualiza-se num período em que o pentecostalismo se consolida como uma terceira força mundial no cristianismo, se igualando em influência ao catolicismo e protestantismo. A justificativa deste estudo reside na constatação de que o Vaticano II, ao se colocar na perspectiva da unidade não apenas de todos os cristãos, mas também de todo o gênero humano, tenha incentivado pastores e fieis a um diálogo cada vez mais fecundo com os irmãos separados. O Decreto Conciliar Unitatis Redintegratio estabelece os pilares doutrinais e as orientações pastorais necessárias para a promoção do espírito e da ação ecumênica na Igreja Católica. A problemática a ser tratada consiste em avaliar como o diálogo católico-pentecostal tem contribuído, ao longo destes 50 anos, na promoção da unidade entre os cristãos, um dos principais propósitos do Vaticano II e um profundo anseio do Senhor Jesus, como retratado no evangelho de São João. A hipótese central é que o diálogo consiste num dos meios mais importantes para a aproximação entre as diferentes confissões cristãs. Ele, amparado por um ambiente de oração e relações fraternais, possibilita um mútuo aprofundamento da própria fé, a superação de diferenças e o estabelecimento de convergências teológicas necessárias para o convívio e o testemunho comum. Os objetivos deste estudo são os seguintes: apresentar os pressupostos teológicos conciliares que justificam e fundamentam o diálogo entre católicos e pentecostais; apresentar uma breve evolução desta iniciativa, desde sua origem até o momento atual, bem como a sua estruturação e os temas abordados; e refletir sobre a importância deste diálogo para a Igreja contemporânea, avaliando suas principais conquistas e desafios. A metodologia adotada consiste numa revisão bibliográfica e documental. A pesquisa examina o Decreto Conciliar Unitatis Redintegratio e Carta Encíclica Ut Unum Sint de João Paulo II, considerados os textos basilares do ecumenismo na Igreja Católica, os relatórios/documentos elaborados pela referida Comissão, além de artigos de teólogos contemporâneos peritos nesta área, em particular, do Professor Marcial Maçaneiro, o único perito brasileiro que é membro oficial da Comissão. Essa abordagem permite uma análise profícua das contribuições perpetradas pelo diálogo católico-pentecostal para a teologia e a prática pastoral. A discussão apresenta a atitude dialogal, tema chave do Concílio, não apenas como um método prático ou uma estratégia pastoral, mas também como uma postura de fé que posiciona a Igreja na perspectiva do plano salvífico de Deus, que convoca os homens à união consigo (um só rebanho e um pastor), fortalecendo assim a cultura do encontro entre todos os cristãos e reconhecendo que aquilo que os une é bem mais forte do que aquilo que os separa. Os resultados desta pesquisa atestam os benefícios obtidos ao longo dos anos por meio dos trabalhos da Comissão Internacional para a aproximação entre católicos e pentecostais, as duas confissões que atualmente mais crescem no cristianismo mundial. Também, evidenciam algumas resistências que ainda vigoram, seja em âmbito católico ou pentecostal, e que permanecem como um contínuo desafio para a concretização da unidade entre ambos. Além disso, destacam seu potencial para fomentar uma renovada prática evangelizadora na Igreja, de caráter acentuadamente pneumatológico, dimensão principal das discussões teológicas empreendidas pela Comissão, cujos resultados, embora não tenham um caráter normativo ou oficial para as respectivas instituições, oferecem notáveis contribuições para a continuação do desejado aggiornamento eclesial.
Título da Comunicação: Uma Teologia dialogal: Identidade de Gênero e Teologia Queer
Nome do proponente: Bruno Henrique Campos
Titulação: Mestrando(a)
Instituição: PUCPR
Palavras-chave: Teologia; Identidade de Gênero; Teologia Queer; Diálogo
Resumo:
Dia após dia notícias sobre as violências sofridas pela comunidade LGBTQIAPN+ são propagadas nos meios de comunicação. Crimes que são demarcados pela intolerância, preconceito e conservadorismos/fundamentalismos ocorrem corriqueiramente no Brasil. A reflexão sobre gênero e sexualidade vem ganhando cada vez mais notoriedade nas ciências humanas e sociais, o que inclui, automática e diretamente, a Teologia que, ao mesmo que cria espaços de abertura à reflexão, acaba, também, por certas vezes, criar espaços de recusa ao aprofundamento teórico fundamentado e ao diálogo. A Teologia de Identidade de Gênero e a Teologia Queer surgem como estudos teológicos que, ao mesmo tempo, são inovadores e desafiadores, uma vez que, indagam as normatividades acerca do gênero e da sexualidade que por muitos anos predominaram os espaços religiosos e acadêmicos. Contudo, tais abordagens ainda sofrem com grandes resistências nestes dois ambientes, tendo em vista que, no espaço acadêmico, a teologia é percebida, fundamentada e ensinada, por muitas vezes, a partir de leituras fundamentalistas, conservadoras e/ou tendenciosas de alguns textos bíblicos tradições e doutrinas que foram instituídas no decorrer da história da Igreja e que, por sua vez, correm o risco de fechar-se aos diversos contextos sociais e humanitários. Vale destacar, ainda, que por uma visão distorcida da teologia, o uso dela e da religião para atacar, gerar preconceito e produzir violência contra pessoas LGBTQIAPN+ é muito forte. Por esse motivo, uma desconstrução destas narrativas teológicas e uma nova abordagem se faz necessária e urgente. Isso não deixa de ser uma característica decolonialista, uma vez que, há a resistência e o rompimento para dar lugar a novos espaços e perspectivas. Assim, é concreto que existem barreiras – como já destacadas no item anterior – demarcadas, além de aspectos epistemológicos, mas também, por conservadorismos e pré-conceitos estruturais advindos de igrejas católicas. Nesse sentido, é notável que esta reflexão – como um todo – requer uma fundamentação teórica sólida, demonstrando, assim, a grande relevância e necessidade de a tornar presente nas universidades e igrejas católicas brasileiras. Dessa maneira, é requerida da teologia a construção de um pensamento em uma linha inclusiva e dialogal. A Teologia de Identidade de Gênero e a Teologia Queer, emergidas através da necessidade de integrar o eixo humanístico e o campo da Teologia, de modo especial, visa fomentar reflexões teológicas que se voltem à comunidade LGBTQIAPN+ fazendo, ao mesmo tempo, um questionamento das configurações normativas quanto ao gênero e sexualidade nas instituições eclesiais e acadêmicas. Tendo isso em vista, o objetivo principal desta pesquisa é averiguar as possibilidades e desafios da implantação da Teologia de Identidade de Gênero e Teologia Queer como temas de estudo e discussão tanto na epsteme quanto na práxis teológica. Para isso se faz necessário analisar as barreiras epistemológicas, culturais, institucionais e a dogmatização da igreja que obstaculizam a implantação dessas teologias nas universidades brasileiras, averiguar documentos da Igreja, cartas e pronunciamentos do Papa Francisco que corroborem para uma teologia inclusiva e, ao fim, propor estratégias e recursos para a introdução e discussão dessas teologias nos âmbitos do ensino e eclesial. Para isso, será utilizado a metodologia qualitativa e exploratória para o levantamento de referenciais teóricos.
Título da Comunicação: “A Ovelha Queer” e o Lugar Seguro De Quem Não Está Perdido
Nome do proponente: Rodrigo Schüler de Souza
Titulação: Mestrando(a)
Instituição: PUCRS
Palavras-chave: Queer; Homossexualidade; Sexualidade; Gênero; Antropologia
Resumo:
A intenção da pesquisa é adentrar-se no amplo universo da antropologia teológica e nela vislumbrar elementos que permitam uma reflexão em torno das questões atuais relacionadas à orientação sexual e identidade de gênero, mais especificamente àquelas concernentes a teoria e teologia queer. Ousando pensar “pessoas queer” como possível lugar teológico, com base em pesquisa bibliográfica de autores que refletem sobre e a partir desse argumento. A Igreja católica por sua vez busca trilhar um caminho aberto pelo Concílio Vaticano II, com uma releitura do Evangelho na perspectiva da cultura contemporânea e também dos desafios do tempo presente. Ela tem atualmente o Papa Francisco que parece ter aberto algumas portas que estavam semicerradas. Essa abertura trazida ou suscitada por Francisco toca questões ligadas à doutrina e a moral da Igreja. Questões antes intocáveis se tornam cada vez mais frágeis e questionáveis, frente às novas perguntas do ser humano contemporâneo, necessitando ser julgadas e iluminadas, seja por uma leitura atualizada do próprio Evangelho, seja pelo espírito de aggiornamento que moveu o próprio Concílio Vaticano II e por todos os documentos pós-concílio, sobretudo, diante de muitos crentes que ainda enxergam ameaças destruidoras à família e à sociedade, onde a única resposta seria reintegrar dogmas, preceitos e proibições. Corajosamente contra essa corrente, o Papa Francisco abre caminhos e aponta para uma Igreja acolhedora e samaritana. Suas falas e proposições ajudam na proposta desta pesquisa, quando nota-se que diante deste tema da sexualidade humana e mais propriamente das questões de gênero, ele exerce um papel importante, de colocar a Igreja como aquela que se preocupa e não discrimina, numa perspectiva positiva. Esta abertura faz com que as questões de orientação sexual e identidade de gênero, dentro do escopo da teologia queer, sejam questões ainda abertas e muito a ser refletidas e analisadas, fazendo-nos trilhar, como sinalizado, o caminho aberto pelo Concílio Vaticano II, (Fazemos uso principalmente do pensamento de Judith Butler e Marcella Althaus-Reid para definição e conceituação de Teologia Queer). Neste sentido, apresentam-se duas grandes questões a serem refletidas: Quais os pontos frágeis da clássica antropologia teológica católica frente às emergentes problematizações suscitadas pelos estudos e experiências em torno da diversidade sexual e questões de gênero? Seria necessária uma inversão na qual o debate sobre orientação sexual e identidade de gênero ajuíze o paradigma teológico convencional a partir da dimensão dos corpos, vivências e reflexões trazidas pela teologia queer? Vale ressaltar e aclarar a opção tomada para essa pesquisa, de assumir o termo “queer” para se referir a todas as pessoas que se tornam “estranhas” às demais, provocando-lhes por essa estranheza uma fobia, medo, temor ou repugnância. E aventurar-se a enxergar essas pessoas como lugar teológico, pelo fato de Deus ter se identificado com o que fica à margem, o pequenino, o humilhado, como minorias não reconhecidas e oprimidas pelo olhar “normatizante”, e, por isso invisibilizadas e ignoradas no discurso religioso. Hoje, este tema, que antes era praticamente proibitivo, tornou-se muito controverso, basta constatar as discussões em torno da chamada “Ideologia de Gênero”. As tradições religiosas, principalmente o cristianismo, ainda se amparam no argumento de que a “natureza” e a Escritura estabelecem uma ordem das coisas e que esta foi “dada” por Deus. Seria justamente aí, que pessoas homossexuais e queer continuam invisibilizadas, mas que nos tempos atuais reclamam dessa rejeição e sujeição, de não existirem nas vivências da fé e da sua religião. Cada vez mais reclamam e se expressam para serem aceitas e acolhidas como realmente são. Querem ser encontradas como a ovelha (Mateus 18,10-14; Lucas 15,1-7) que talvez nem tenha se perdido, mas sim, tenha sido invisibilizada e ignorada e não integrada no caminho comunitário - essência do cristianismo. Objetivos: Compreender a pessoa queer como possível lugar teológico na perspectiva da teologia queer; Examinar as questões de gênero no debate teológico e pastoral atual; Analisar escritos e estudos sobre Teoria Queer e Teologia Queer e suas contribuições para o pensamento teológico atual; Apontar as consequências da integração da pessoa queer no âmbito do pensamento teológico contemporâneo como lugar teológico e pastoral.
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1. Os textos completos deverão ser enviados até a data limite estabelecida pela Comissão Organizadora e divulgada na agenda do Congresso. Só constarão nos anais do Congresso os textos efetivamente apresentados (todos os proponentes presentes).
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- Resumo (de acordo com o padrão do resumo submetido e aprovado);
- Palavras-chave (entre 3 e 5);
- Introdução;
- Corpo do texto (com as diversas partes do artigo, como tópicos numerados: 1, 1.1, 2, 2.1...);
- Conclusão;
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Citação direta: Usada quando se reproduz exatamente as palavras de um autor ou fonte original em seu próprio texto. É colocada entre aspas duplas (" ") ou, em caso de citações longas, pode ser destacada com recuo (parágrafo recuado) e espaçamento simples. Deve ser indicada claramente a fonte da citação, incluindo o sobrenome do autor, o ano de publicação e o número da página (quando aplicável). Exemplo: Segundo Smith (2010), "A educação é a chave para o progresso da sociedade".
Citação indireta: Usada quando se parafraseia ou reescreve as ideias de um autor ou fonte original em suas próprias palavras. Não é colocada entre aspas, mas ainda é necessário indicar a fonte da qual as ideias foram retiradas. Geralmente, será incluso o sobrenome do autor e o ano de publicação na citação indireta. Exemplo: De acordo com o estudo de Smith (2010), a educação desempenha um papel fundamental no avanço da sociedade.
Citação de citação (ou citação indireta de citação): Ocorre quando não se teve acesso direto à fonte original, mas está citando uma informação ou citação que foi tirada de outra fonte. Deve indicar tanto a fonte original quanto a fonte intermediária na referência. Exemplo: Segundo Smith (2010, p. 15), "A educação é a chave para o progresso da sociedade".
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SOBRENOME, Nome. Título do capítulo. In: SOBRENOME, Nome. Título da obra. Cidade: Editora, ano. páginas xx-yy.
- Artigo:
SOBRENOME, Nome. Título do artigo. Título da Revista, Cidade, v. (volume), n. (número), p. (página) páginas (x-y), (mês e) ano.
- Documentos eletrônicos:
SOBRENOME, Nome. Título do texto. Disponível em: http:... Acesso em: dia mês (abreviado em três letras), ano.
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Clarice Nesi Bonato Coautores- Sonia Maria Gaio |
A Renovação e a Unidade da Igreja - Grupo A | CONCÍLIO VATICANO II: UMA RESPOSTA ATUAL PARA OS DESAFIOS PASTORAIS DE UMA IGREJA EM SAÍDA | Aprovado | Aprovado |
Danilo Rasera Adorno | A Renovação e a Unidade da Igreja - Grupo B | O DIÁLOGO INTERNACIONAL CATÓLICO-PENTECOSTAL: UM FRUTO DA ECUMENICIDADE DO CONCÍLIO VATICANO II | Aprovado | Aprovado |
Deise Regina Badotti Bastos | A Renovação e a Unidade da Igreja - Grupo A | CONVERGÊNCIAS E DIVERGÊNCIAS NA LITURGIA SACRAMENTAL: ENTRE A IGREJA EPISCOPAL ANGLICANA DO BRASIL E CATÓLICA | Aprovado | Aprovado |
Kemuel Lourenço Figueira Andrade | A Renovação e a Unidade da Igreja - Grupo A | Análises Teológica dos Elementos Estruturantes da Missão Eclesial no Mundo Contemporâneo | Aprovado | Aprovado |
Rodrigo Schüler de Souza | A Renovação e a Unidade da Igreja - Grupo B | ‘A OVELHA QUEER’ E O LUGAR SEGURO DE QUEM NÃO ESTA PERDIDO | Aprovado | Pendente |
Rogério Luiz Zanini | A Renovação e a Unidade da Igreja - Grupo A | A ESCUTA NA EVANGELIZAÇÃO: Uma aproximação com o pensamento do Pe. Elli Benincá | Aprovado | Pendente |
Rosimeire Miyazato | A Renovação e a Unidade da Igreja - Grupo B | DIÁLOGO ECUMÊNICO E INTER-RELIGIOSO: Reflexões e Proposições para Caminhar | Aprovado | Pendente |
Valdirlei Augusto Chiquito | A Renovação e a Unidade da Igreja - Grupo B | O CONCÍLIO VATICANO II E O DIÁLOGO COM O MUNDO MODERNO: SUA RELEVÂNCIA E CONTRIBUIÇÕES | Aprovado | Aprovado |
Vitor Hugo Mendes | A Renovação e a Unidade da Igreja - Grupo B | LIBERTAÇÃO LATINO-AMERICANA: O DEBATE TEOLÓGICO DA LIBERTAÇÃO EM PERSPECTIVA DECOLONIAL | Aprovado | Aprovado |
C 1 - A Renovação e a Unidade da Igreja - Grupo A |
Clarice Nesi Bonato Coautores- Sonia Maria Gaio |
09/12/2024 15:00 | CONCÍLIO VATICANO II: UMA RESPOSTA ATUAL PARA OS DESAFIOS PASTORAIS DE UMA IGREJA EM SAÍDA | Aprovado | Aprovado |
Deise Regina Badotti Bastos | 09/12/2024 15:00 | CONVERGÊNCIAS E DIVERGÊNCIAS NA LITURGIA SACRAMENTAL: ENTRE A IGREJA EPISCOPAL ANGLICANA DO BRASIL E CATÓLICA | Aprovado | Aprovado |
Kemuel Lourenço Figueira Andrade | 09/12/2024 15:00 | Análises Teológica dos Elementos Estruturantes da Missão Eclesial no Mundo Contemporâneo | Aprovado | Aprovado |
Rogério Luiz Zanini | 09/12/2024 15:00 | A ESCUTA NA EVANGELIZAÇÃO: Uma aproximação com o pensamento do Pe. Elli Benincá | Aprovado | Pendente |
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Rodrigo Schüler de Souza | 09/12/2024 15:00 | ‘A OVELHA QUEER’ E O LUGAR SEGURO DE QUEM NÃO ESTA PERDIDO | Aprovado | Pendente |
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